Uma escola norte-americana no distrito do Queens, em Nova York, pediu na última terça-feira (3) que uma de suas alunas retornasse para casa por estar vestindo uma camiseta que diz “Curta Vagina”, imitando a imagem de uma propaganda popular de refrigerante.
De acordo com a instituição de ensino, a roupa era uma distração para os alunos.
Brianna Demato, de 15 anos, que se recusou a mudar de camiseta, acabou obrigada a voltar para casa.
Segundo o jornal New York Daily News, ela é bissexual assumida e afirma que tal atitude foi um desrespeito à liberdade de expressão.
Inconformada, a garota alegou que a atitude é uma verdadeira “hipocrisia”, já que a palavra “vagina” é usada frequentemente dentro da sala de aula em matérias e discussões específicas.
O problema começou durante o almoço, quando um dos monitores escolares viu a frase e resolveu levar a jovem para a diretoria.
O diretor ofereceu duas escolhas: ou ela trocava de roupa, ou ela retornaria para casa. Diante da refusa da menina, a mãe dela, Cathy Demato, de 39 anos, foi chamada.
Quando chegou à escola, Cathy defendeu a filha:
— Eles (a escola) estão discriminando minha filha. Tiraram ela da aula por nada. Ela não está ferindo ninguém. É direito dela vestir a camiseta.
Para a mãe dela, ela pode vestir o que ela quiser.
Autoridades escolares do município disseram que os funcionários da escola podem impedir a garota de assistir às aulas se julgarem necessário.
Segundo Margie Feinberg, do Departamento de Educação da cidade, disse que a frase era imprópria para o ambiente escolar.
O diretor da escola Newtown High School se recusou a comentar o caso.
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